Quando sentei naquela cadeira senti o cheiro da cela, do candelabro da Candelária que estava perdoando os carcerários da doença terem nascido com uma alma que não é sua e sim daqueles que foram assassinados por erros que não cometeram por si mesmo. Quando morreram só viram flores, flores que choravam lágrimas, lágrimas de quem não queria derramar sangue e sim alegria por ter protegido alguém que nem sabia que tinha sido salvo.
Eu não nasci, eu morri, mas vivo sempre dentro daquilo que nunca vivi e daquelas coisas que me faltaram, coisas que alguém me disse achando que não se incorporaria lá dentro de algo menor do que o meu átomo divisível, mas eu não culpo, simplesmente não pergunto, somente peço que não viva tudo, viva sempre aquilo que é seu, porque quando for meu, tenho certeza que você saberá.
Adoro tudo que me tira aquilo que tenho de bom, que testa sem querer e sem saber que isso existe em sua vida, pois aprendo com isso.
Nossa existência já se foi, tudo isso é co-repetição de alguém que tem o dom de ilustrar o quadro mais bonito e mais lúdico de tudo o que todo o ser humano não sabe que falta algo que não tem para sentir daquilo que deve para os outros.
Te perdôo e me perdôo por não me conhecer.
(Mázzar)
Eu não nasci, eu morri, mas vivo sempre dentro daquilo que nunca vivi e daquelas coisas que me faltaram, coisas que alguém me disse achando que não se incorporaria lá dentro de algo menor do que o meu átomo divisível, mas eu não culpo, simplesmente não pergunto, somente peço que não viva tudo, viva sempre aquilo que é seu, porque quando for meu, tenho certeza que você saberá.
Adoro tudo que me tira aquilo que tenho de bom, que testa sem querer e sem saber que isso existe em sua vida, pois aprendo com isso.
Nossa existência já se foi, tudo isso é co-repetição de alguém que tem o dom de ilustrar o quadro mais bonito e mais lúdico de tudo o que todo o ser humano não sabe que falta algo que não tem para sentir daquilo que deve para os outros.
Te perdôo e me perdôo por não me conhecer.
(Mázzar)