segunda-feira, 24 de maio de 2010

Asas Cortadas

Tudo o que você escreve é como se fosse armar uma arapuca que, quando você acorda é uma parte de você que, amarradas uma lasca a outra, faz com que descubra o destino que armou para pegar aquilo que já viveu e não teve o tempo futuro para aquilo que queria saber e só descobriu depois que a arapuca caiu e prendeu o todo do vôo e as belezas dos pássaros que enxergariam e não bateriam as asas só por serem dinâmicos ao ar em torno do vôo, tendo assim moldado a sua vida da mesma forma que a arapuca caiu, pois se ela não fosse amarrada lasca sobre lasca, não teria me prendido e nem prendido os caminhos pela terra e os vôos pelo vento. Minha arapuca quando cai não prende... só se arrepende.
(Mázzar)

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